Sem Título

An' here I go again on my own
Goin' down the only road I've ever known,
Like a drifter, I was born to walk alone
An' I've made up my mind
I ain't wasting no more time...

Vento, vento, tu poderias ser Deus? (Olha outro pedrado..) Pois tu existes deste que a Terra existe, és omnipresente, estás em todo o lado ao mesmo tempo, como dizem que esse fictício Deus é. Porquê fictício? Bem, sem tentar desrespeitar os crentes, a minha teoria de Deus é: uma desculpa para o que o Homem desconhece a sua resposta. Este termo também é conhecido com Deus-das-lacunas, que é: Cai uma árvore e, como não temos uma razão aparente para a sua queda, dizemos que foi Deus. E porque é que o fazemos? Porquê? Preguiça? Desde os primórdios? Nem o vento me responde; oiço uns amavéis "us" em forma de assobio que certamente me estão a responder, mas este vento que me abriu o caminho, explicou-me todos os passos, mas eu não consigo ir para lá desta porta, não consigo! A pressão de ir ou não ir. Procuro God no Google e nada aparenta responder às minhas infinitas dúvidas, que persistem em permanecer no vácuo. E ninguém parece estar interessado em obter a resposta. Quem és tu Deus, e porque ocupas tanto tempo do meu? Tempo? Tu tens isso? Certamente que tens, mas serás tu quem controla o nosso tempo? 100 anos? 60? Ou até mesmo 15? Porque não temos essa opção nós?
- Agora vou morrer e volto daqui a mil anos, não é José Gomes Ferreira?
Pois sim, para isso hibernava...
Então tenho de viver cada merda que não seja feita por mim? Estou fodido então! Para além de aturar as minhas merdas e a dos mais próximos, tenho ... Caralho para isto.
E nem espero mais nenhum segundo, pois agora é a parte do equilíbrio, num uno só. Ying & Yang. O Caracol e o Caracol.
- Óh sua puta desmiolada herbívora! Acalma-me esses cornos, antes que leves uma lamparina no meio desse focinho! Estás a ouvir?
- Hey! Não era suposto, a... seres o gajo que me acalma dizendo aquelas frase bem paneleiras e sarcásticas?
- Hmm... Hoje está-me a aptecer ser violento, pode ser?
- Há diferenças no orçamento não há?
- Yap, mas vamos para de divagar.
- Onde é que íamos?
- Agora a puta pensa que eu é que tenho de saber, para o caralho!
- Morre caralho!

Bem, não sei como, no entanto é possível, estragar um artigo que poderia ser tão bom, tão aproveitado... Só merdas na minha cabeça, preciso que dispersar, mudar de ambientes. Ter coragem para acabar com merdas que me são indiferentes.
Será mesmo necessário praguejar?Não interessa, pois não são as palavras, que são meras letras juntas, que vão mostrar seja o que for sobre mim. São os meus actos...
Mas porquê tanta divagação? És mesmo necessária? Comecei a falar no vento, que me levou para Deus e depois, enfim, a terríveis palavras proibidas...
Em suma, só vou ver se existes, Deus, quando eu morrer...
MAS PORQUE TANTA OBSESSÃO? Diz lá Wikipédia: "Obsessão pode-se referir a:
Transtorno obsessivo-compulsivo, em psiquiatria, um tipo de mania". Que raio de mania a minha sobre Deus, porque não te ignoro, como faço com as pessoas, mesmo pessoas? Ham...
Porque me consumes o meu precioso tempo? E até ganhas um artigo sobre ti no meu blog? JÁ CHEGA!

Aqui fica a música, que começou o artigo.



Esta gaja do vídeo é mesmo boa...

Viver sempre também cansa!

Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela.
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo...

Poema genial de José Gomes Ferreira, e por eu gostar deste poema, pessoas ficaram com a ideia de que eu sou, portanto um "emo".O mundo anda perdido com ignorantes.

I'm coming back! I have returned!

Mais ninguém me compreende, um mundo tão morto de vida, tão vivo de morte, zombies a flutuar, estagnados na atmosfera.

Serei um extra-terrestre que apenas por telepatia consigo perceber sem mencionares uma palavra que seja? Bem, talvez porque sejas único e eu também e se calhar nos somos as únicas pessoas que não querem imitar os morangos com açúcar. Eu sim, não compro uma gravata so porque tal personagem combinou um smoking com jeans. I DON'T CARE ABOUT YOU, SO FUCK YOU.

E acabo este pequeno, mas grande artigo com esta frase:

Pequenas são as coisas com que me preocupo, Grande é a vida que eu levo sem preocupações e Médio é o oriente...

NEED INSPIRATION!

Já faz algum tempo que não ponho nada aqui.
Não há inspiração, não há nada.
MAS!
Quando eu acabar de ler o meu livro talvez publique algo sobre Deus.
ou não...

Dead Horse

Música absolutamente linda.



É a única coisa que agora ponho, até por algo de jeito, talvez para o fim-de-semana, quiçá?