sexta-feira, setembro 26

domingo, setembro 14

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Foi das coisas mais poéticas que li, mas é triste ler isso. Metáfora e mais metáforas e mais duas metáforas, porque três já é um exagero.
Como compreendo o que li, bom se calhar não compreendo, mas interpreto à minha maneira e isso faz-me acreditar que te compreendo.

Mas dói-me mesmo o joelho, dói-me demais. Não devia ter corrido a tamanha velocidade na expetativa de conseguir dominar aquela bola. A velocidade era demais e o impacto demais foi. E agora a dor.

Quero escrever mas não posso, quer dizer posso mas não quero. Quer dizer quero mas não posso, arg, que infinidade de opções restringidas. 

Não é a altura e a ponte já está quase toda construida, por isso posso aguardar mais ou dois meses e vejo aquele veículo a passar de um lado para o outro.
O problema é pensar que existe um problema, então aí há sarilhos.
- Mas não era problema?
- Epá. as palavras são sinónimas.
- Então se o são porque dizes a mesma coisa em diferentes frases?
- Mas tu só fazes perguntas?
- Que achas tu?
- Acho que te deves enfrentar. Tu olhas e não queres ver, escutas e não queres ouvir, tens de sair daí e fazer o que tens a fazer.
- Mas com o tempo passei a ter medo de tudo.
- Medo?!
- Vá, sinto-me assustado..
- A sério?
-  Sim! Estou alarmado, aturdido, espantado, perturbado e ainda sobressaltado.
- Então tens de fazer o que tens a fazer, tu és o teu melhor amigo.
- Na verdade sou ambos.
-  Ambos?
- Sim, sou o meu melhor amigo e o meu mais vil inimigo. As minhas acções ajudam-me, mas os meus pensamentos matam-me. Eu tenho um pensamento que gera uma acção. E a cada acção, uma parte de mim morre. Lentamente.
- Chavalo... So deep.

sexta-feira, setembro 5

Pastel de atum com sabor a bacalhau

Hoje quero escrever. Não sei o que, mas quero escrever. Um tipo de fumo que sai de uma chaminé que me lembra que aquele rapaz não devia fumar, porque faz mal. Isto é dizem. E faz mal ao bebé.
E a pistola está carregada, pronta para disparar, pronta para tirar a vida a quem se atrever. Só que tu não te atreves. Não deves querer morrer. Sabes às vezes é preciso morrer um bocadinho para viver ou se calhar é preciso viver para morrer.
No fundo haja sono