quinta-feira, fevereiro 12

a-ha

"Memories they keep coming through
The good ones hurt more than the bad ones do 
The days were hot, and the nights were deep 
And I miss you, baby 
I miss you, baby"

quarta-feira, fevereiro 4

Pensamentos

Hoje quero escrever. Sei lá apetece-me, um daqueles antigos, em que sou eu, os fones, a música do teclado frenético.
São quatro e meia da manhã e eu estou acordado. Não devia ser muito normal, ou melhor não é suposto ser assim, eu já devia estar a dormir, mas aos poucos ando a adulterar a minha rotina, os meus sonos. E agora cá estou eu, sem sono, que de dormir, oh, gosto tanto. Malditas virgulas, abençoado José Saramago. Mas neste momento estou a pensar no meu curso.
Quero escrever sobre o que estou a pensar. Não na totalidade, é-me impossível escrever tudo o que penso, pois os meus pensamentos estão em constante mutação. É impressionante na verdade, ou então sou só eu que o acha impressionante, mas qualquer das formas, estou a pensar no meu curso. 
Um curso que comecei sem vontade nem gosto, agora, na reta quase final, comecei a desenvolver o gosto por ele, engraçado, gosto este que vem tarde, sempre disseram que mais vale tarde do que nunca. Quem disse? Não interessa. 
Vou ter cinco exames e tenho de estudar, hábito este que nunca fui habituando, é como se fosse aquele filho esquecido que os pais se esforçam por não esquecer, a presença dele é notável. Já sei! Para mim estudar é o Kevin do franchise (ou franquia) do Sozinho Em Casa. Exato, boa comparação. 
E eu tenho um péssimo hábito de dizer "tenho de estudar" mas daí até de facto pegar nos livros e/ou apontamentos e estudar, vai uma longa distancia. Sou preguiçoso, um ótimo procrastinador, sou bom a sê-lo. Bem, claro que sou bom, tenho tido muita prática. Mas hoje até abri os apontamentos e li duas páginas. Eu sei, não é praticamente nada, mas hey, foi mais que nada e menos que tudo.
Shit, isso foi poético.
Mas tenho algumas inseguranças. Com estes ensinamentos todos penso que vou sair do curso a não perceber nada disto. Mas se calhar não me devia sentir mal, porque provavelmente este pensamento é partilhado por milhares de finalistas. No fundo sei que vou começar a perceber quando colocar as mãos na terra e começar a sujar-me. Posso ler tudo sobre botânica, mas se nunca colocar as mãos na terra, jamais vou entender a essência da coisa, sentir as raízes.
E agora estou a pensar em ti. Penso muito em ti. Não sei se devia pensar tanto em ti, mas ora é tão bom (tinha continuado a escrever, mas apaguei deixando em bom. Tinha escrito o seu antónimo) Eu a pensar tenho pensar na forma como penso e  para tentar decifrar o grande puzzle que a minha mente é. E muitas vezes acabo por não ter resposta ao porquê disto ou daquilo. Serão reflexos? Pequenos grandes atos involuntários? Quiçá? (há muito que não dizia quiçá).
Por muitos pensamentos que eu tenho, nenhum desses pensamentos vai ter tanto peso como as ações. O pensamento é uma espécie de planeamento. As ações a execução.

domingo, fevereiro 1

Tu tinhas medo que eu não ficasse, pedias-me para ficar. Eu fiquei e agora, onde estás tu?