domingo, agosto 29

Uma coisa do Botas (o génio)

OS COLHÕES DO BOI
OH A DOR DO ESTOMAGO
ENFIM QUE ME DOI
TANTO ARDOR NOS COLHOES DO BOI
SAUDOSO, LUAR, ESTE PRADO
AI A FRUSTRAÇAO DE ENFIM
NAO SABER QUE ERVA COMER
DE TAO VERDE PASTO, SÓ ME RESERVA ESTE VENTO
- SONHO, SONHO
ENFIM DE OLHO APAGADO
SINTO TODO UM MUNDO
SEM SABER A QUE PASSO VOU
DE CARACOL? QUESTIONO O PORQUE DE NAO TER RAZAO PEQUENO VIAJANTE ORGULHOSO CAMINHANTE aaaaaaaaaahhhhhhmmmmmmmmm?

Este texto foi de facto composto pelo Botas.

Pfff

Olho para a janela numa soberba tentativa de encontrar a "happy-coisa", nem fazendo sequer ideia do que raios essa estranha coisa é. Felicidade e qualquer coisa precisa para não dar em doido com aquilo que me perturba diariamente e não incomoda os outros. Pois nem precisa de incomodar ninguém, pois de facto é só a mim que isto incomoda apesar de eu nem saber o quê, nem porquê. E GRITO. Grito porque gritar expele qualquer raiva acumulada.

segunda-feira, agosto 23

Lá lá lá lá lá!

Na na nana na
Faaaaif
Tapadapa laife!
Lá lá lá lá lá!
Lai fis laif!
Lá lá lá lá lá!
Dapadabadá lai
Lá lá lá lá lá!
Weeeeeeeeeee laif
Lá lá lá lá lá!
We all feel da power
Ta la for da best
Nana na minate of da hour
Ta ta ta ta -est
Dap Dap Da da future
and every song
and is laif
Life is life
Lá lá lá lá lá!
Pum cabum pum pum, tchii!
Lá lá lá lá lá!
Laaaaaaaaiif
Lá lá lá lá lá!
And we all feel da power
Griiiiiiii
Lai fis laife

quarta-feira, agosto 18

Férias..

Estava o homem na varanda, fazia agora meia hora, num inquieto gesto e constante de olhar para a esquerda e para a direita. Não era um mero homem a olhar à varanda, pois esse olharia e tornaria a entrar dentro do seu respectivo quatro. Numa rua tão calma como esta era, tal acto, desprezível para alguns, um nada interessante para outros, despertara uma invulgar curiosidade. Já certo era o tédio que personagem passara naquela tarde. Tal “aventura” havia tornado um tanto empolgante, do ponto de vista da personagem. Das duas horas de descanso que ele tinha direito, e ele as usava após o almoço. Numa esperança de reaver o homem, o personagem, voltou à janela, já que ele se encontra na varanda a ler um magnífico livro de Boris Vian. A personagem apercebeu-se que só ia espreitar para o terceiro andar do prédio da frente, para confirmar que as três belas jovens ainda e encontravam no seu apartamento, e então se viessem recolher as suas toalhas, o personagem, num gesto sem nervosismos, ou ansiedade, aproveitara para lhes acenar e sorrir, dois simples gestos que provocaram efeito, sem estar à espera de resposta da mesmo género, ou seja uma resposta com outro aceno. Nestas duas semanas, o personagem sabia que tinha ficado viciado naquelas três raparigas, apesar de desconhecer o sítio de onde provêem, apenas lhes sabia o nome. E tal acto de ir verificar as toalhas para saber se já tinham ido para a praia do Vau, ou não..
Lá boas férias foram, a personagem acabou por as conhecer, o que o tornou feliz por alguns instantes..

terça-feira, agosto 17

Foi Isto que Ele Quis?

Olha apenas para Africa e para a fome
Não, te irrita, pois tu comes
Lá estes lutam, por pão
Fazer isso? Tu não...

Pois é, foi isto que Ele quis?
Quando o mundo criou, queria a paz
Mas o Homem queria demais
Foi isto que ele quis?

Por muitas vezes nós erramos
Ele tentou-nos avisar
Destruindo o que amámos
Vai Ele perdoar?
Como conseguimos esquecer?
Que nós também somos Natureza
Todos ficamos a perder
Ninguém fica com esta beleza

Pois é, foi isto que Ele quis?
Quando o mundo criou, queria a paz
Mas o Homem queria demais
Foi isto que ele quis?

Mas quem é Ele?
(O Criador)
Existe?

José Caracol 2010