segunda-feira, abril 21

Ajegna, pt. 2

Um ano.
Nunca pensei que alguma pessoa do sexo feminino, em algum ponto da sua vida, fosse demonstrar, de alguma forma, interesse por mim. A partir daqui existem duas situações:
a) Existe de facto interesse por um grande número de variadas pessoas do sexo feminino, não sendo percecionada pelo interlocutor (ena, novo acordo);
b) Tal facto nunca, em tempo algum, se verifica.
A primeira hipótese tem uma particularidade interessante que é o emissor possuir uma espécie de manto da invisibilidade invertido, ou seja, ao invés de ser ele o invisível ao olho humano, é o único visível, enquanto as raparigas interessadas, não se encontram vivas ou próximas (pelo menos para ele).
E acaba por ser engraçado, que até o maior sinal de certeza, acaba por causar uma certa incertidão, uma falha na auto-estima, "será que ela está mesmo interessada?", um outro "espero não interpretar mal".
E foi.
E está a ser.
Um ano.
Fascinante, intrigante, exequível, forte, interessante, sonhado.
E cá estás tu na minha vida, ao meu lado, que diferença fizeste. Não são só uns beijos, uns abraços, carícias e palavras trocadas, é tudo, a força que me dás, a motivação, a ajuda, a brincadeira, a seriedade, enfim tudo. Tem sido fantástico, e logo tu, eras tu de quem eu precisava e sou eu de quem precisas, sempre precisamos um do outro, apenas esse tempo a descobrir isso. 
Preciso de ti, porque preciso, e tu não sabes a falta que me fazes, mas fazes imensa, IMENSA! Sou doido por ti e preciso que saibas. Não me importo de te dizer todos os dias.
Todos os dias
365 dias.
Um ano.
Venham mais!
Ele sou eu.
Um dia escrevo-te uma balada.

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