segunda-feira, julho 14

Jogo

Oco.

Assim como um daqueles coelhos de chocolate que costumam aparecer na altura da Páscoa, acaba por ser assim como eu me sinto, apesar de não ter medo de ser devorado por um infante de seis ou sete anos. Batam na minha nuca e poderão observar  que não é dura a superfície que cobre os meus pensamentos, mas como uma gruta interminável, ecoa sem fim. Não sei o que ecoa ao certo, mas de facto ecoa.
Ecos e mais ecos intermináveis, numa confusão desesperada por terminar, assim esta anseia.
Mas.. E se acabar? O tal ruído, os delays sobrepostos, numa tentativa inútil de um se sobrepor ao outro (tosco)
Quero que de alguma forma exista silêncio, mas não o silencio ensurdecedor de portas acabadas de fechar violentamente, quero um silêncio feliz. Um "está tudo bem".


De madeira.


Nunca pensei que era ou que fora, muito menos que seria, mas dou por mim a percecionar que sou de madeira. Esta agora? Oco e de madeira. Não posso crer mas o espelho mostra exatamente isso, e como o olho humano costuma dizer ao cérebro que ver é crer.

Altar

Sim, sou. Ao longo dos tempos tenho percebido isso.

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