quinta-feira, novembro 26

FODA-SE!

- Chamaste?
- Sim sim, preciso de falar contigo..
- Então, que vai na tua mente?
- O mesmo que na tua, somos a mesma pessoa..
- ...
- Desculpa.
- Prossegue.
- Antes de mais eu sei que os meus problemas nada são, quando ao lado de situações como a dos refugiados, o aqueles pais que não têm dinheiro nem para comprar um bem de primeira necessidade...
- Aposto que vem aí um mas..
- Mas, foda-se, é difícil agradar a todos. Eu sei que não tenho de agradar a ninguém, mas acaba por ser extremamente  complicado viver assim.
Se dou atenção à minha chavala, os meus amigos dizem que eu desapareço do mapa. Se dou atenção aos meus amigos, a minha chavala diz que não tenho tempo para ela. Se não paro em casa, a minha família diz que ando a sair muito. Se paro em casa, todos os anteriores queixam-se que não estou com eles. E lá se vai o tempo para mim. É complicado, muito complicado!
- Okay.. Tudo se resolverá....

domingo, novembro 22

Don't you?

Don't you wish sometimes you could just breathe and be in a unknown place, all alone, just you and yourself?

domingo, novembro 15

B

Haverá algo mais humano que um toque?
Tornas-me humano com o teu toque feminino e espontâneo, um olá de quem não parte, um estou aqui de quem chegou e tu chegaste cá, se chegaste e de uma forma desinformada cuja informação não chegou a tempo, só chegou quando chegou e ai dela se não chegasse, poderia não ter chegado, mas não estudemos física quântica, apesar de ser uma tema bastante interessante, é de difícil estudo.
Mas os teus lábios salgados não são, assim como os opostos se atraem, como dois imans positivo, negativo não se largam, o doce atrai o salgado. E eu não te quero largar.
Se não fosses seguida, para onde irias?
Não te alarmes, provavelmente apenas és seguida pela tua sombra, essa que nunca me larga, mesmo quando pensas na ausência de toda a luz, ela está lá, simplesmente invisível ao teu olho.
Olhos esses cuja leitura escreveria tantos livros quanto quisessem escrever. And that's fine.
You're fine
Be mine?

sábado, novembro 14

A monstruosidade

"Os atentados em Paris não são um acto de guerra. São uma monstruosidade. Atacar populações civis não é guerra, é cobardia e é abominável.

As vítimas são sempre todos. Os muçulmanos de Paris ou quem não tem religião. Quem assiste ao jogo de futebol ou quem o ignora. Quem gosta de Hollande e quem o detesta. Quem sabe onde é a Síria e quem nunca olhou para um mapa. Quem acolhe os refugiados do Afeganistão e quem tem medo deles. Todos.

Mas, se as vítimas são todos, então esta acto não é guerra, é fuga.

Sei que o mesmo se pode dizer de outros bombardeamentos de populações civis. Tem sido assim no Iraque como na Síria. Foi assim na Líbia e no Afeganistão. Não é o facto de não haver câmaras de televisão que contem os mortos ou mostrem o sofrimento que diminui a monstruosidade. Sei que o mesmo se deve dizer dos ataques de Erdogan contra as cidades curdas. A monstruosidade.

É precisamente a reivindicação da humanidade que exige, por isso, a inteligência da resposta. Em nome da sociedade e da democracia, o combate ao terror deve erradicar as suas cumplicidades, os seus negócios, as suas armas, os seus fanatismos, as suas bases e as suas ligações, os seus mandantes e os seus agentes. A cultura do ódio é o contrário da inteligência e exigência da humanidade.

A guerra infinita nunca vence. Também nunca perde. Excepto para as vítimas. Todos, agora, contra a monstruosidade."

-blog tudomenoseconomia, in Público (14/11/2015)

terça-feira, novembro 10

Dia histórico

"Quando o presidente da Assembleia da República deu a sessão como concluída, António Costa levantou-se da sua bancada, dirigiu-se à bancada do Governo e deu um aperto de mão ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, e à ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque. Depois, Passos Coelho saiu sozinho do plenário e dirigiu-se em passo estugado para a porta de acesso ao jardim."
in Público (10/11/2015)

Satanismo de LaVey

Onze regras satânicas

  1. Nunca dê opiniões e conselhos, a menos que seja perguntado.
  2. Nunca conte suas dificuldades aos outros, a menos que esteja certo de que eles querem ouvi-las.
  3. Quando no lar de outrem, mostre-lhe respeito ou nunca vá lá.
  4. Se um convidado em seu lar lhe ofende, trate-o cruelmente e sem piedade.
  5. Nunca faça avanços sexuais, a menos que você receba o sinal de acasalamento.
  6. Nunca apanhe o que não lhe pertence, a menos que seja um peso para a outra pessoa e ela implore para ser ajudada.
  7. Reconheça o poder da mágica se você a tem empregado com sucesso para obter os seus desejos. Se você negar o poder da mágica depois de tê-la evocado com sucesso, perderá tudo o que obteve.
  8. Nunca se queixe de nada de que não necessite para si.
  9. Nunca moleste crianças.
  10. Nunca mate animais não-humanos, a menos que seja atacado ou para comer.
  11. Quando caminhando em território aberto, não aborreça ninguém. Se alguém lhe aborrece, peça-o para parar. Se ele não parar, destrua-o.

Não estou a dizer que sou satânico, mas estas regras não parecem nada más, exceptuando a ultima que acho hilariante. Oh, este meu humor curioso.

sexta-feira, novembro 6

Marketing

Estava aqui num silencio barulhento, este provocado pelo teclado não tão frenético, muito provavelmente devido às horas que tais teclas são pressionadas para transformarem o vazio em letras, que por sua vez são transformadas em palavras.
Tenho medo do que vem a seguir.
Provavelmente é entusiasmante não saber aquilo que o futuro, mas no meu caso não é. Se calhar é porque ainda não estou a fazer a full-time aquilo que quero fazer, aquilo que luto para fazer.
Mas estou perto de estagiar e embora já tenha estagiado no passado, é completamente diferente.
Gostava de me sentir preparado para ingressar no mercado de trabalho via estágio, mas não me sinto.
Quero deixar a minha marca.