domingo, janeiro 24

I'm an independent woman

Acabo de ler isto: "Ontem pela primeira vez, fui a uma discoteca em que os homens tinham cartão de 5€ e as mulheres de 10€. É que nem no Porto, Lisboa ou Algarve vejo disto. Ai Setúbal Setúbal"
Este tipo de gajas quando são beneficiadas ficam todas felizes, mas quando a sua peida não é beneficiada, criticam, achando errado. Quando são mulheres a pagar metade do que homens, já acham fantástico. Que se foda esta espécime que releva vários cromossomas atrasados. Não falo das mulheres em geral, falo de um nicho de mercado, um segmento demasiado especifico de uma espécie que diz a si mesmo "I'm an independent woman, I don't need no man. I'm fine by myself" (com um sotaque feminino africano-estaduniense gospelesco, if you will). Mulheres, estas que após dizerem isto, vão sair à noite, emborcar o álcool mais rasca que conseguem de borla, porque conseguem seduzir aquele que se acha o macho alpha, estamos a falar do macho latino, que usa uma t-shirt cujo decote  é demasiado comprido para ele, mas ele não quer saber porque sabe que vai papar alguma na noite. Noite essa em que estão 25 graus celsius negativos. E seduzem porque sabem que ele, em espírito de competição e de querer agradar, vai querer pagar bebidas a essa vagina com um corpo anexado, por dois motivos principais: querem embebeda-las para poder fodê-las, nem que seja na casa de banho masculina, em que no próprio sitio, tem um jovem em coma alcoólico, e querem sentir-se realizados com eles mesmos e mostrar aos da mesma espécie (machos alpha) que são o dominante de toda a espécie.
Mas que interessa isso?
Mas depois trabalham e verificam que os homens recebem mais do que elas, então revoltam-se a dizer que não pode ser, gritando igualdade, quando no fundo se referem ao feminismo e querem que os homens se fodam, porque já tiveram bestas nas suas vidas que as fizeram pensar aquele cliché dos homens serem todos iguais, e que para descarregarem a dor vão tentar comer n+1 machos (sendo o n o número total de homens que estão na discoteca)
Eu sou a favor da igualdade dos sexos e sei que a igualdade no sentido literal da palavra, dificilmente será possível, por mentalidades másculas muito fechadas e mentalidades femininas também elas fechadas (as suas pernas é que não). A única igualdade que temos de momentos, é no pó que nos tornamos depois de morrer.

Nota do editor: onde se encontra escrito "machos", leia-se "putos".

domingo, janeiro 17

"Um arrependimento em comum com a maioria dos "empreendedores de sucesso" (é subjectivo o que é isso) é não terem dedicado mais tempo à família. Nota-se um amargo e triste arrependimento quando dizem isso, sentindo que perderam oportunidades de estarem com quem mais amam, e o tempo nunca mais volta atrás.
Por mais trabalho que tenham, por mais aliciantes que sejam os desafios, nunca coloquem as pessoas que amam em segundo plano. Mais tarde ou mais cedo, chega a fatura."

quinta-feira, janeiro 7

Consegues voar?

"Amor.
Shhh shhh.
Consegues ouvir?
O meu coração querer sair?
O segredo contado
Num beijo roubado?

Olha.
Consegues ver?
Flutuar no prazer
Das certezas procuradas
No verde estampadas?

Espera.
Consegues parar?
O fogo que arde ao amar?
A melancolia sentida
Numa simples despedida?

Dá-me a mão.
Consegues sentir?
O corpo em inquietação
Pelo calor do teu
Aquilo que sobrou do que a dor não corrompeu?

Vem.
Consegues voar?
Vem e por favor, não vás!
Vem e não olhes para trás.
Acredita no que te digo
Apagas as lembranças más
Quero-te aqui comigo"
-Alexandra Gustavo

terça-feira, janeiro 5

Zé Pedro

O pessoal do rock trabalha muito?

Pois, não é só fumar umas brocas, pegar numa guitarra e ir para cima do palco. Há muito trabalho por trás e uma pessoa tem de centrar-se no que quer, consigo mesmo e com o instrumento que pretende tocar, no coletivo em que está inserido. Já pertenci a vários coletivos - claro que o principal é o Xutos & Pontapés -, mas já estive noutros em que a minha posição, no palco e como músico, é diferente.

(...)

Tu criaste uma personagem?

Alimentei uma personagem. Todos nós alimentamos uma personagem consoante, até, com as profissões que temos. Pessoas que gostam do que estão a fazer querem ir o mais longe possível. Numa pessoa que é pública, essa personagem é o desenvolvimento da sua personalidade. No meu caso, como músico, acima de tudo há uma honestidade total em relação à vida que levo. Assumo o que faço e isso é transportado comigo. A andar na rua, a ir às compras, seja o que for, eu também sou o Zé Pedro dos Xutos & Pontapés. Tenho esse carimbo na testa.

domingo, janeiro 3

Mais uma frase daquela do José Caracol

Sete da tarde é provavelmente a pior hora para ter fome, pois é tarde demais para lanchar e cedo demais para jantar.