segunda-feira, março 27

sleep tight

Quem me dera ir dormir. Arranjar a cama, espancar a almofada ao ponto desta ficar quase-perfeita, encarquilhar o lençol e os cobertores e deito-me nela, puxando os mesmos até só ter a cabeça de fora, encaro o tecto, mando mensagem de boa noite, reviro-me para a esquerda, apago a luz do candeeiro que se encontra em cima da mesa de cabeceira. E agora durmo. Quer dizer, já já não, porque ainda tenho de me revivar mais vinte e setes até adormecer sem dar conta de nada.
E dormiria.
Quando acordava, ainda eras minha. Ainda éramos felizes, ainda acordava com as tuas mensagens de bons dias que me colocavam um sorriso na cara e mesmo com este feitio que possa ter, tinha forças e vontade para ter um bom dia, não me posso queixar, fui feliz.
Mas a água caí da janela e da minha cara, quando encaro as tuas costas, então prefiro dormir, mas não acordarei sendo teu e tu sendo minha.
Se amanhã não acordar, ficarei com todas as memórias de ontem.

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