segunda-feira, agosto 25

Acho que a ideia é vir aqui de vez em quando e usar isto como uma espécie de lembrete. Quando as coisas correm mal, porque o que é acontece é que existe um certo esquecimento. Existem as pequenas coisas, as coisas privadas e há as coisas pessoais, e eu acho isso fundamental, porque no fim do dia é isso que conta, não é? Eu acho que os casais se separam porque acabam por se esquecer daquele período inicial em que um está a descobrir o outro e eu não quero parar de descobrir, quero continuar a descobrir. Não quero chamadas cheias de silêncio e vazias de palavras, quero lembrar-me que há um formigueiro na barriga que não adormeceu, isso é fantástico. 

Quero ouvir-te falar sobre o teu dia, quero contar-te o meu. Quero saber aqueles detalhes pequenos que ninguém presta atenção e que me interesso tanto.
Quero continuar a descobrir e a descobrir e quero que me descubras e descubras mais.
É isso que eu quero, porque está sempre tudo bem, mesmo quando não está. Porque quando não está, é porque alguém se esqueceu e eu não quero ter Alzheimer 

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