sábado, dezembro 13

Estás a ver aquele vazio no estômago que tens e não importa o quanto tu comas, que aquele vazio continua lá? Passa-se que tenho exatamente isto.

(Nota: substituir-se a palavra "estômago" por "coração")

terça-feira, dezembro 9

“Eu acho que a saudade, de facto, ainda que seja muitas vezes um sentimento doloroso, é também aquilo que nos salva, no sentido em que, quando nós perdemos alguém, o que se perde não é o passado, perde-se eventualmente o futuro, a convivência com aquela pessoa, o passado nunca se perde. Não se perde porque a saudade nos resgata aqueles momentos, a saudade de alguma forma eterniza aqueles momentos.”
-Daniel Oliveira

terça-feira, dezembro 2

domingo, novembro 23

Richie

Tenho uma visão fantasiada em que estou nos bastidores de um concerto do Richie Sambora, antigo guitarrista dos Bon Jovi. Estamos na O2 Arena e os 23.000 lugares estão ocupados com fãs. Gritos frenéticos e ensurdecedores preenchem todo o recinto, numa confusão organizada.
O nome da música que se segue é a clássica Stranger In This Town. O Richie aproxima-se do microfone e convida o público a prestar atenção às palavras que está prestes a proferir.
"Ladies and gentlemen, it is now a great honor to introduce to you my next guest guitar player, from Portugal, he is one of the most brilliant guitar players that I've had the pleasure to see live, ladies and gentlemen, Caracol!"
Aí o tempo pára. Sei que é a altura para me deslocar ao palco e ter a honra de tocar junto de uma das pessoas que mais admiro e que cresci a ouvir.
Assim que piso o palco, sinto a luz da ribalta a incidir sobre mim, o coro do público em uníssono faz-me sorrir. É disto que a minha alma se alimenta.
As três batidas no prato de choque informam que a música começa agora e assim surge a primeira nota da Stranger In This Town fazendo a audiência vibrar. Toco o que é suposto e improviso aqui e ali, não faz parte da música, mas fica bem.
Agora o meu momento, é agora o solo. Sem combinarmos, eu faço a primeira parte do solo, brilho. É o meu momento. Com um brilhante pick scratch transito do solo para o acorde de fá, sol e finalmente lá em power chord. Transito não por não saber tocar, porque sei, mas sim porque a música é dele. É uma honra estar a tocar com o grande, mas tenho de ser humilde. Não posso ser ganancioso.
A música acaba. Encaro a audiência, sorrindo. O barulho que eles fazem alimenta-me de forma que estou saciado. Não, estou cheio.
Despeço-me com o braço direito levantado, enquanto caminho para o backstage, seguindo as setas no chão.

Provavelmente nunca vai acontecer, mas é bom sonhar.

sexta-feira, novembro 14

“Não interessa quem és hoje. O que interessa é quem tu queres ser e no que te tornas. Lembra-te bem destas palavras, ó meu rapaz, porque se um dia o bom fedelho torna-se no ruim, é porque se esqueceu de quem queria ser e nem repara no que se tornou.”
-Krazy Kobra

quinta-feira, outubro 30

Bolo

Vou fazer um bolo. Tenho de pensar bem nos ingredientes, tem de ter açúcar, farinha, fermento, canela, talvez um pouco de água. Ainda não sei bem, não tenho os ingredientes todos ainda, também ainda não sei de quais vou precisar. Espero já ter alguns, eu sei que tenho na dispensa, mas esta está trancada à chave.
Tenho de usar o que está fora da dispensa, espero que seja suficiente para o bolo ficar saboroso.
E depois coloco o bolo no forno.

Agora façam silêncio para o bolo crescer.
Agora o bolo está no forno. Espero que esteja pronto rápidamente.

E viva as metáforas!

domingo, outubro 26

Eu sei que vai custar, mas tu tens de ser forte, o mais forte que não sabes que consegues ser, mas acredita que consegues e serás. Eu sei que sim, vai tudo correr bem. Agora pode parecer que está tudo mal e que é difícil, mas acredita que vai haver luz. E eu estarei lá para te apoiar como sempre estive e estarei.
Sê forte!

Guns N' Roses - So Fine


quarta-feira, outubro 22

Não acredito e não acredito e recurso-me a acreditar. É impossível! Era! Não sei, não acredito. Não é verdade, não é. Não pode ser, não quero que seja. Não percebo onde falhei. Será que falhei?  Porque falhei? Serei eu assim um falhado tão grande que falha e falha e algumas tantas falhas. Não percebo, ela é a tal. Não há como negá-lo, depois de tudo, ela é. Assim foi escrita a nossa tão bela história que ainda tem tantas páginas por escrever, tantos capítulos por desenhar, tantos parágrafos por inventar. E vamos inventar. Eu sei que vamos, Simplesmente tens o teu direito a férias, eu também tenho. Então vamos de férias. É o que as férias são, não é? Uma escapadela finita com retorno assinalado. Então assim pode ser. E será. Pode ser que seja. Não acredito e recuso-me a acreditar. Sou um ateu, por natureza, se bem que isto pouco ou nada tem a ver com isso. Mas se formos a ver o que eu escrevo não tem a ver como nada e tem a ver com tudo.
É essa a beleza disto. Mas eu sei, consigo prevê-lo. Espero prevê-lo. Quero prevê-lo.



"I've searched the universe and found myself within' her eyes"

sexta-feira, setembro 26

domingo, setembro 14

fornecer os nossos serviços

Foi das coisas mais poéticas que li, mas é triste ler isso. Metáfora e mais metáforas e mais duas metáforas, porque três já é um exagero.
Como compreendo o que li, bom se calhar não compreendo, mas interpreto à minha maneira e isso faz-me acreditar que te compreendo.

Mas dói-me mesmo o joelho, dói-me demais. Não devia ter corrido a tamanha velocidade na expetativa de conseguir dominar aquela bola. A velocidade era demais e o impacto demais foi. E agora a dor.

Quero escrever mas não posso, quer dizer posso mas não quero. Quer dizer quero mas não posso, arg, que infinidade de opções restringidas. 

Não é a altura e a ponte já está quase toda construida, por isso posso aguardar mais ou dois meses e vejo aquele veículo a passar de um lado para o outro.
O problema é pensar que existe um problema, então aí há sarilhos.
- Mas não era problema?
- Epá. as palavras são sinónimas.
- Então se o são porque dizes a mesma coisa em diferentes frases?
- Mas tu só fazes perguntas?
- Que achas tu?
- Acho que te deves enfrentar. Tu olhas e não queres ver, escutas e não queres ouvir, tens de sair daí e fazer o que tens a fazer.
- Mas com o tempo passei a ter medo de tudo.
- Medo?!
- Vá, sinto-me assustado..
- A sério?
-  Sim! Estou alarmado, aturdido, espantado, perturbado e ainda sobressaltado.
- Então tens de fazer o que tens a fazer, tu és o teu melhor amigo.
- Na verdade sou ambos.
-  Ambos?
- Sim, sou o meu melhor amigo e o meu mais vil inimigo. As minhas acções ajudam-me, mas os meus pensamentos matam-me. Eu tenho um pensamento que gera uma acção. E a cada acção, uma parte de mim morre. Lentamente.
- Chavalo... So deep.

sexta-feira, setembro 5

Pastel de atum com sabor a bacalhau

Hoje quero escrever. Não sei o que, mas quero escrever. Um tipo de fumo que sai de uma chaminé que me lembra que aquele rapaz não devia fumar, porque faz mal. Isto é dizem. E faz mal ao bebé.
E a pistola está carregada, pronta para disparar, pronta para tirar a vida a quem se atrever. Só que tu não te atreves. Não deves querer morrer. Sabes às vezes é preciso morrer um bocadinho para viver ou se calhar é preciso viver para morrer.
No fundo haja sono

terça-feira, agosto 26

X

"Um paparazzo fotografa-te nu numa praia, preferes aparecer na capa de frente ou de costas?
Eu espero que ninguém me fotografe, até porque não ando nu na praia. Era preciso ter muita pontaria, e nesse caso ele que escolhesse, até porque não iria ser consultado, portanto, ficava ao critério do fotógrafo. Ao menos que escolhesse o melhor ângulo. É o que eu peço."
-Zé Pedro in Diário de Notícias (24 de agosto 2014)

segunda-feira, agosto 25

Acho que a ideia é vir aqui de vez em quando e usar isto como uma espécie de lembrete. Quando as coisas correm mal, porque o que é acontece é que existe um certo esquecimento. Existem as pequenas coisas, as coisas privadas e há as coisas pessoais, e eu acho isso fundamental, porque no fim do dia é isso que conta, não é? Eu acho que os casais se separam porque acabam por se esquecer daquele período inicial em que um está a descobrir o outro e eu não quero parar de descobrir, quero continuar a descobrir. Não quero chamadas cheias de silêncio e vazias de palavras, quero lembrar-me que há um formigueiro na barriga que não adormeceu, isso é fantástico. 

Quero ouvir-te falar sobre o teu dia, quero contar-te o meu. Quero saber aqueles detalhes pequenos que ninguém presta atenção e que me interesso tanto.
Quero continuar a descobrir e a descobrir e quero que me descubras e descubras mais.
É isso que eu quero, porque está sempre tudo bem, mesmo quando não está. Porque quando não está, é porque alguém se esqueceu e eu não quero ter Alzheimer 
"Yeah. Oh, Christ. But, Will, she's been dead two years and that's the shit I remember. It's wonderful stuff, you know? Little things like that. Yeah, but those are the things I miss the most. Those little idiosyncrasies that only I knew about. That's what made her my wife. Boy, and she had the goods on me too. She knew all my little peccadillos. People call these things "imperfections," but they're not. That's the good stuff. And then we get to choose who we let into our weird little worlds. You're not perfect, sport. And let me save you the suspense. This girl you met, she isn't perfect either. But the question is whether or not you're perfect for each other. That's the whole deal. That's what intimacy is all about. Now you can know everything in the world, sport, but the only way you're findin' out that one is by givin' it a shot. You certainly won't learn from an old fucker like me. Even if I did know, I wouldn't tell a pissant like you."

domingo, agosto 24

Estou vivo, mas não sei viver

Aprendi que não preciso de ser uma boa pessoa, não preciso, desenganem-se. O que eu preciso é de não ser uma má pessoa. E há toda uma diferença entre estes dois conceitos. E chego a um ponto da minha que observando o comportamento humano (ou desumano) percebo que há pessoas que sabem viver.
Sou e sempre fui uma boa pessoa, uma pessoa honesta, mas para quê? Só para me sentir bem comigo e quando morrer ter um lugar reservado no céu? Se nem certezas tenho de ter um lugar num parque de estacionamento, como vou ter desse céu. Mas pronto, estou a ser pointless, o céu não existe.
Mas eu vejo pessoas honestas e desonestas, mas as desonestas é que sabem viver. E isso chateia-me porque eu sou bom rapaz de boas famílias e peço coisas, pego, e ou outros pedem não pagam, e não vivem mal com isso.

Sabem viver.

segunda-feira, julho 14

Jogo

Oco.

Assim como um daqueles coelhos de chocolate que costumam aparecer na altura da Páscoa, acaba por ser assim como eu me sinto, apesar de não ter medo de ser devorado por um infante de seis ou sete anos. Batam na minha nuca e poderão observar  que não é dura a superfície que cobre os meus pensamentos, mas como uma gruta interminável, ecoa sem fim. Não sei o que ecoa ao certo, mas de facto ecoa.
Ecos e mais ecos intermináveis, numa confusão desesperada por terminar, assim esta anseia.
Mas.. E se acabar? O tal ruído, os delays sobrepostos, numa tentativa inútil de um se sobrepor ao outro (tosco)
Quero que de alguma forma exista silêncio, mas não o silencio ensurdecedor de portas acabadas de fechar violentamente, quero um silêncio feliz. Um "está tudo bem".


De madeira.


Nunca pensei que era ou que fora, muito menos que seria, mas dou por mim a percecionar que sou de madeira. Esta agora? Oco e de madeira. Não posso crer mas o espelho mostra exatamente isso, e como o olho humano costuma dizer ao cérebro que ver é crer.

Altar

Sim, sou. Ao longo dos tempos tenho percebido isso.

sexta-feira, julho 4

luminescência

E assim de uma forma ou outra acaba sempre por ser da mesma forma e eu sei que parte dessa forma não tem de ser assim, apenas o é porque não o tem sido, mas não faz mal, eu tenho-me aguentado, o que às vezes torna tudo o resto difícil porque tenho conhecimento que não é isso que forma essa forma, mas a forma que a forma tomou foi outra e por dentro fico louco, porque a forma tomou aquela forma e eu até nem me importei, porque sempre constatei que fora aquela forma que formava aquilo tudo. Ou isto.
E estive à espera de ti e a ti te encontrei.
E agora?
O que faço ou o que não faço para não fazer aquilo que não faço? Ou melhor como não faço para fazer aquilo que gostava de fazer porque acabo por não fazer porque uma vez mais a forma volta e desta vez está maior, e maior e MAIOR! Desta vez o detalhe da fachada é mais pormenorizado, a estátua parece ser de uma fina folha de papel, mas na verdade é feita de mármore. Sim, não é concebido num material constituído por elementos fibrosos de origem vegetal, mas sim de uma rocha metamórfica originada pelas altas temperaturas e pressão.
Apenas quero sentir algo que seja verdadeiro antes do fim.
Quero ver a luz! Pensava que ainda luz, mas a lâmpada está fundida, ou será o casquilho? Se assim for, estou em maus lençóis, porque uma lâmpada é facilmente substituível, já o casquilho, é mais difícil, existe todo um processo. É chato, embora exequível.
Espero ver a luz, mais do nunca, sinto-me um cego que fora chamado para fazer um transplante da córnea e a merda do transplante nunca mais chega! Não faz mal não ver, mas quero ver.
Quero a luz.
Oh Senhor, dai-me a luz, quero olhar e ver.
Se calhar é por isso que ainda não acredito em bijutarias..


E assim deste modo, estas frases parecem que estão ébrias, o que não faz mal, assim liberto-me e apenas eu compreendo com funciona este meu cérebro retorcido.

Boa noite e não comam muito chocolate.

domingo, maio 25

Atitude

Estou não só triste comigo mesmo como também desiludido, porque tenho tido provas ao longo do tempo que eu não consigo ser eu à minha maneira. Eu não gosto de pessoas e tenho referido isso muitas vezes e é a verdade nua e crua, desejo até a sua exterminação no meu pensamento mais honesto.
Há é a tal exceção que foge à regra: casos individuais ou um ou mais grupos (amigos, família, etc).
Eu consigo ser eu, mas somente em part-time. Quero ser a full-time.
Isto serve para isso mesmo, servindo de auxiliar de memória de quem sou, palavras de um gajo pseudo-revoltado que quer e/ou tem de perder o pseudo.
Atitude.
Como posso estar feliz comigo se não gosto da minha falta de atitude? Isto porque não quero magoar, ofender, ferir suscetibilidades.. Mas isso não tem de ser assim tão linear porque depois acabo por ser pisado como um caracol num dia de chuva qualquer.
Coisas como responder "mas eu tenho de te dar justificações?" a um porquê mal empregado. Coisas como reclamar e ser direto "mas a senhora não faz o IRS? qu'está merda?" c'mon, be polite dude - "o que é isto?"
Que merda de atitude.
Faz-te um homem, enche os pulmões de ar e caga nisso
Ficou chateado ficou, achou mal, mal.
Só devo justificações aos meus pais, for fuck's sake

Adeus ao "não levas a mal?"
Olá ao "azar."

Take as you will

segunda-feira, maio 12

Instrumental

Uma nuvem poeirenta ergue enquanto o cavalo corre pela silhueta onde o por do sol se funde com a areia que ao meio-dia fervera. O cowboy pensa "porque é que eu estou a fugir? De quem fujo eu? Para onde vou?"
-Vamos Albus, a-hi!
- Mas para onde?  
- Epá.. Para ali!
- Está bem, mas para ali onde? Frente?
- Epá, sim!
- De que foges tu, meu?
- Não estou a fugir.
- De onde vens?
- De onde tinha de partir.
- Para onde vais?
- Para onde tenho de ir.
- Porquê achas que tens essa necessidade de ter de estar em algum lado? Porquê?
- Quando alguém me pergunta porquê, eu respondo porque não? Acho que devemos ter uma visão bilateral das coisas, a tua visão é que estamos aqui, há horas a correr e a fugir, e eu percebo que penses isso, mas não estamos. Nunca fugimos.
No final de três dias descobri que eu fugia.. De mim

domingo, maio 11

Happy in the head

but what about the heart? 
Eu nunca me considerei uma pessoa infeliz, por um motivo algo complexo; não o sou e não o fui. Mas nada me indica que não o serei. Mas não sei o que é isso de ser infeliz. Pelo prefixo "in" que anula o resto da palavra, "feliz", a definição deve ser algo como "não se encontrar feliz". 
Às vezes pode ser apenas cansaço, ou falta de pormenores, mas a infelicidade é alcançável de várias formas. Mas depende muito de nós. 
Às vezes damos tanto de nós que acabamos por esquecer da nossa pessoa. 

Se calhar até sei o que é ser infeliz.
Estou vivo ou apenas a viver?

quarta-feira, abril 30

"As pessoas que se acham crescidas, são as que mais têm de crescer."
-José Caracol

domingo, abril 27

DN

Dafuq, Diário de Notícias, acabas de publicar uma notícia sobre a Lili Caneças, que só pelo nome, já é uma razão plausível para não se fazer notícias, exceptuando se for a da sua morte.

Notícia esta sobre a quantidade de seguidores que esta criatura tem na rede social, Instagram.
Mas que é isto? Dafuq media?

segunda-feira, abril 21

Ajegna, pt. 2

Um ano.
Nunca pensei que alguma pessoa do sexo feminino, em algum ponto da sua vida, fosse demonstrar, de alguma forma, interesse por mim. A partir daqui existem duas situações:
a) Existe de facto interesse por um grande número de variadas pessoas do sexo feminino, não sendo percecionada pelo interlocutor (ena, novo acordo);
b) Tal facto nunca, em tempo algum, se verifica.
A primeira hipótese tem uma particularidade interessante que é o emissor possuir uma espécie de manto da invisibilidade invertido, ou seja, ao invés de ser ele o invisível ao olho humano, é o único visível, enquanto as raparigas interessadas, não se encontram vivas ou próximas (pelo menos para ele).
E acaba por ser engraçado, que até o maior sinal de certeza, acaba por causar uma certa incertidão, uma falha na auto-estima, "será que ela está mesmo interessada?", um outro "espero não interpretar mal".
E foi.
E está a ser.
Um ano.
Fascinante, intrigante, exequível, forte, interessante, sonhado.
E cá estás tu na minha vida, ao meu lado, que diferença fizeste. Não são só uns beijos, uns abraços, carícias e palavras trocadas, é tudo, a força que me dás, a motivação, a ajuda, a brincadeira, a seriedade, enfim tudo. Tem sido fantástico, e logo tu, eras tu de quem eu precisava e sou eu de quem precisas, sempre precisamos um do outro, apenas esse tempo a descobrir isso. 
Preciso de ti, porque preciso, e tu não sabes a falta que me fazes, mas fazes imensa, IMENSA! Sou doido por ti e preciso que saibas. Não me importo de te dizer todos os dias.
Todos os dias
365 dias.
Um ano.
Venham mais!
Ele sou eu.
Um dia escrevo-te uma balada.

quinta-feira, abril 10

Assim é o futuro deste país

"Não há neste país um único pseudo fotógrafo que ainda não tenha convencido uma pseudo modelo a ir tirar fotos para um edifício abandonado e a decair.


Equipadas a rigor: salto agulha, leggings leopardo e unhas de gel acabadinhas de colocar, lá vão elas, sentindo-se celebridades por um dia, ter com aquele desconhecido que as convidou – via facebook – para tirar fotos numa fábrica abandonada que fica mesmo ali a 5 minutos do café onde combinaram encontrar-se.

Quem pensa que algo assim é mau demais para ser verdade não anda a prestar atenção ao que se passa à sua volta. Isto é o pão nosso de cada dia numa sociedade “Secret Story” que glorifica quem aparece, só por aparecer, e apenas enquanto aparece. Uma sociedade em que para ser alguém basta ser pseudo, desde que se seja visto.

A decadência não está confinada ao cenário destas sessões; estamos mergulhados nela e é cada vez mais difícil sair para respirar." 

 Fonte: AINANAS

sábado, abril 5

Fuckin' universe!

Ele goza comigo porque ter escolhido a Sony à Canon. E agora vai gozando e gozando e esfrega na cara que não tenho Canon.

PÁ 'TA QUE TE PARIU, UNIVERSO!!!

sexta-feira, abril 4

Tesoura de pontas redondas

Como é que um contraste tão grande pode funcionar? Isso nem se questiona que tem funcionado, de facto tem funcionado, mas é um grande contraste.
Será gracioso de observar tal monumento?
De um lado o mar, selvagem, louco, eufórico, talvez um pouco desabrido, quiçá?
Do outro, o rio, calmo, sereno, feliz, talvez um nada curioso, quiçá?

Tem de ser assim o mar pode tentar não violentar o seu pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um meio liquido com uma determinada velocidade.

Quanto tempo aguentará o mar, depois da porta ter sido entre-aberta?
Não sei....

quarta-feira, março 26

Gravações

Sei lá, ler aquilo tudo fez-me fazer uma instropeção e achar piada. Quis rir, não muito alto, mas não muito baixo. O suficiente. Porque dá para perceber a evolução. É quase como se alguém que estivesse a aprender um instrumento e no primórdio adquire o hábito de gravar cada ensaio. Após um ano de gravações, se o aprendiz for escutar os ensaios, os seus ouvidos podem observar uma evolução gradual.

É isso.

domingo, março 23

Sol

Há tantas coisas que telemóvel pode fazer, mas existem mais ainda do que uma formiga NÃO PODE FAZER! Ah, saca na bicha, só porque andas aí a carregar bocados de pão que pesam o teu dobro pensam que podes ser fixe!? Mas gostava de ir para a praia e deitar-me para contemplar o sol, estar deitado numa toalha e absorver toda aquela vitamina D, e depois então falar contigo.
- Porquê depois?
- Uh?
- Disseste "depois então", porquê depois?
- Ah.. Não sei, tenho medo.
- De que, maricas?
- Não me chames isso, fag.
- Não respondeste.
- ...
- Vá, eu sou e tu és eu, não confias em mim?
- Confio pá, mas tenho medo de falar com o sol.
- Mas tens medo porquê, pá? É o sol, está sempre aqui para te iluminar...
- Sim, eu sei, mas quando comecei a falar com o sol, nós não conhecíamos o mar, mas falávamos dele, e sobretudo de uma ostra...
- Continua..
- O Sol nunca gostou muito de falar sobre o mar, acho que ele o temia, por ser desconhecido, talvez, mas quando estás perto do mar, queres falar sobre ele, mas tenho medo porque não quero que o Sol pense que eu só quero saber do mar, quando não é verdade.
- Pá, tu só consegues saber isso se falares com o Sol.
- Talvez..

E depois disto o telemóvel caiu ao chão, mas não fez nenhum risco, o que foi bom, porque o giz tinha acabado e assim era uma chatice.Porém, a impressora tem papel.

Eddie


 No fim do solo, as minhas calças cheiravam a reprodução

quinta-feira, março 20

epistolar

Nunca pensei que o Robinson Crusoe estivesse tão longe de ser verdade, apesar do Daniel Defoe o ter escrito de forma tão real. Enfim, esperaremos e pode ser que o Robinson sempre exista
I hate to advocate drugs, alcohol, violence, or insanity to anyone, but they've always worked for me. -Hunter S. Thompson

Sdneirfnu ro sdneirf

Custa. Mas não é daquelas cenas que seja razão de suicídio, até porque não mata, acaba por ser uma daquelas situações que é como diz o Tio Fernando: "Primeiro estranha-se, depois entranha-se". Não falo da Coca-Cola (infelizmente). De facto mói, não mói o facto de acontecer, porque o ser humano tem (ou deveria aproveitar de ter) a capacidade que lhe foi cedida de se precaver e de pensar em todos os cenários possíveis, um caso de "worst-case scenario", porque temos de ser conscientes e ter os pés bem assentes na terra. Tudo finda um dia, mas cabe a nós tentar afastar esse fim o mais possivel. Ou não? Estarei errado e as outras pessoas certas, serei eu o estranho?Na verdade só advirto porque me preocupo, ora.
Bem, se calhar isto só me faz confusão simplesmente porque eu sou old-fashioned e estamos em 1947 e neste momento estou muito triste porque morreu Henry Ford, o criador da Ford Motor Company. O homem fora um visionário. Mas óh espera! Estamos em 2014, silly me, ainda esperamos que o filho real que acabara de nascer diga 'sup baby? Ou algo assim..
Agora, não sei se sou eu que ando a exigir demais, ou estarei eu certo? Existem sempre as duas facetas da moeda.
Mas o ser humano tem a capacidade (alguns) de percecionar erros e aprender com eles e tirar partido disso. Espero que erres.

quinta-feira, fevereiro 20

À palheta

Óh, palheta que te uso para tocar
Passas nas cordas e o som começa
Os acordes maravilhosos que vão apreciar
Uso-te para compor prodigiosa peça

Mas onde é que já se viu?
Não consigo acabar de tocar esta canção
A palheta caiu
E deve ter ido para outra dimensão...
"Deixa-te de invenções"

sexta-feira, janeiro 24

Arr

Assim que abri os olhos, oiço logo como barulho de fundo o bater constante na porta de madeira.
- Meu Capitão, estamos à espera da sua ordem para sairmos do porto.
Então mas quem é este gajo que está à minha frente? E porque raios me chama de Capitão? Onde é que eu estou?
- Capitão?
- Arr, sim, vamos!
Bom, já que este gajo me chama de Capitão, mais vale entrar na brincadeira, o que quer que ele queira dizer com isto.. 
- Leme a estibordo, recolham as velas, desamarrem as cordas, o vento está forte e usaremos isso a nosso favor! Arr!
Mas que raio disse eu? Parece que penso numa língua e falo noutra. Vou sair deste camarim. E vamos ao mar.

Mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar, mar e mais mar.

Espreito pelo binóculo e admiro-me, vejo terra, e apressadamente corro e grito:
- TERRA À VISTA, TERRA À VISTA.
E a tripulação celebra.
Eu queria ir para a terra, e quando saí do porto, tinha a noção que ia chegar a Terra, não sabia quando, mas sabia que chegaria. Este velho lobo do mar, não se importa de esperar, depende das marés, das correntes, do vento, ó depende de tanta coisa. Mas este pirata (cheguei a esta conclusão ao ver a maneira de vestir da tripulação e a a bandeira negra com a silhueta da caveira branca, sem faltarem os ossos cruzados) espera porque é um bom pirata acima de tudo.

E acordo. Que sonho diferente...

sexta-feira, janeiro 3

EUREKA!

"Praticar sexo ajuda a desobstruir as vias nasais, isso porque, um orgasmo alivia temporariamente os seios nasais. Isso mesmo, desentope seu nariz! Adeus alergias."
Ah, então é por isso que ando com as narinas sempre entupidas..